O político não quer o meu bem. O próprio disse isso.

Alexandre Cruv
3 min readJan 9, 2018

Dia desses fui a uma lojas americanas comprar uma resma de papel A4 e me deparei com o preço a R$ 20,00 Reais; Automaticamente me veio a mente quando eu comprava na mesma loja a R$ 9,90 não faz 5 anos. Essa é a mente do poupador, de quem sabe o valor do dinheiro conquistado com esforço.

Aí eu sempre acompanho a política e vejo as informações sobre fraude nas licitações de governos, onde uma resma de papel A4 que deveria ter o preço bem abaixo dos R$ 20,00 (já que ele seria comprado em quantidade)custar R$ 34,00 Reais e ainda por cima ser aprovado aquela compra. Como assim? Será que não tem ninguém pra olhar o documento e falar: Calma aí, nas Lojas Kalunga ou Americanas dá pra comprar muito mais barato que isso!? Mesmo assim é aprovado.

O mesmo vale pra tudo que o governo gasta. Sempre superfaturado, sempre os valores exorbitantes e sempre é aprovado, não tem nenhum órgão que questiona. Se não são as Tvs com matérias jornalísticas como o Fantástico da Rede Globo ou Domingo Espetacular da Record Tv, expor essas informações, ela passa despercebida. Só a partir destas denúncias na Tv é que o Ministério Público ou Polícia Federal se manifestam. Como pode isso? Até quando?

Os políticos criam leis para se beneficiar, se proteger e quando criam leis para impedir algo a eles, para o povo vê, são mentirosas ao deixar brechas para que elas não signifiquem nada pra eles mesmos. Como aumento salarial da máquina pública (toda a raça política e governamental).

Então cria-se a lei (não podemos aumentar o salário de ninguém até 2020) então, cria-se “benefícios” para complementar o salário. Mas se salário é dinheiro e benefício também é dinheiro e benefício + salário, trás aumento salarial, então? E aquela lei de não aumentar o salário? Ah! não, calma aí, ninguém transgrediu a lei, não aumentamos ninguém; É que na lei não falava que não haveria aumento de benefícios ou “auxílios” e a gente fica com cara de otário.

Não só eu que digo não! Vou deixar aqui a matéria do Jornal O dia (Rio de Janeiro) onde um deputado cita justamente isso:

Rio — O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) voltou a se posicionar contrário à Reforma da Previdência e defendeu uma reforma do Estado para o corte de gastos desnecessários e privilégios. O político afirma que se trata de uma prioridade “óbvia” em relação a outros cortes.

“As necessidades das autoridades estão sempre em primeiro lugar no Brasil. Existe um aparelhamento estatal muito robusto com orçamento que o país não suporta pagar. Antes de tratar da reforma da previdência, que ampara quem menos tem, é preciso tratar da reforma dos privilégios. Se for mexer na da previdência ao mesmo tempo, que seja na camada de cima”, afirmou o deputado, que completou.

“Pra mim isso é de uma obviedade enorme. Muita gente me pede para parar de falar nisso, mas não dá pra parar de falar o óbvio. Fico muito constrangido com a Câmara dos Deputados custar mais de R$ 5 bilhões. Isso sim me constrange”, disse.

Não preciso falar mais nada né?

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Alexandre Cruv

Empreendedor, Amante de Gestão, Marketing, Mídias Sociais e principalmente um Pensador.