Alienação Parental — Uma guerra para estreitar o laço entre Pai e Filho.

Alexandre Cruv
5 min readAug 12, 2017

Lá vem textão.

Pai e Filho. A Guerra para fazer com que esse laço não se perca.

É fácil falar de mãe. Quer saber sua importância? Basta xingar a mãe de alguém na rua e você vai saber. Como eu disse é fácil. Adjetivos não faltam: Amor, ternura, educação… laço pra sempre! Há quem faz tatuagem de mãe… E pai? Onde fica?

Todos os dias antes de ir ao trabalho eu olhava o quarto da minha filha pra vê-la dormindo. Toda torta. É, teve a quem puxar. Aliás, a palavra “puxar” pra quem não sabe, também é sinônimo de: Obter traços físicos e emocionais herdados de seus genitores.

Eu sempre ouvia: Puxou a mãe! Eu não ligava, pois há traços específicos meus também; E qual pai não se orgulha disso? Todos dias, a gente sai de casa muitas vezes ainda de madrugada e volta a noite e vê os filhos crescerem, mas sem muito contato, querendo dedicar o pouco tempo pra admirar, ensinar, dizer não (às vezes sim). Somos maus? (Vou falar pro seu Pai!) Não, somos apenas a figura do respeito e autoridade no lar.

A gente costuma ouvir a mãe falar para todos: Meu filho, te amo! E o pai simplesmente observa e se orgulha da cria. Ele não precisa dizer nada. Só apoiar. Tudo isso passa desapercebido até o dia que os pais se separam. Aí a coisa muda de figura.

Você sabe o que é Alienação Parental?

Alienação parental consiste na interferência psicológica provocada na criança ou adolescente por um dos seus genitores contra outro membro da família que também esteja responsável pela sua guarda e vigilância.

O intuito da pessoa que provoca a alienação parental é criar desavenças e sentimentos negativos na criança em relação a determinado genitor, como o pai ou a mãe, por exemplo.

No Brasil, a alienação parental é considerada um crime, conforme previsto na lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010 (conhecida por “Lei da Alienação Parental”).

O nome é estranho né? Mas tudo começa quando o Pai vai pra outra casa e a mãe diz para o filho: Agora é apenas nós. A partir desse momento começa a guerra para que o laço entre pai e filho não se rompa.

Então a mãe diz: Mas eu nunca falei mal do Pai pra ele… mas cria diversos mecanismos para que o filho não passe o fim de semana com o Pai, impedindo que os laços afetivos se fortaleçam.

Quer ver meu filho? Diz a mãe, onde antes era “nosso filho”. Se o dinheiro da pensão estiver na conta, ela atende o telefone, se não, ela foge com o filho para outro lugar. Aliás, fugir com o filho é muito comum, mais do que você imagina, por que afinal de contas, pai é apenas o suporte financeiro para sustentar a casa e manter o filho vivo. Simples não?

Será que não passa na cabeça dessas mães que o Pai também tem o direito de acordar com seus filhos, fazer café da manhã para tomar juntos e depois sentar no sofá e ver Netflix?

Aí ela diz: Não! Você vai tirar meu filho de uma casa pra ir pra outra, tem que é levar ao cinema, pra uma praça… E desde quando o cinema é recomendável para fortalecimento de laços afetivos entre Pai e filho?

Eu tenho amigo que tem filhas que não às vê, não às abraça por que a mãe colocou tanta “merda” na cabeça das filhas que o pai passou a ser a pior pessoa do mundo pra elas.

Alienação Parental é a pior coisa que a mãe, pai, avós ou outro parente faz com uma criança, por que ferra o juízo dela contra alguém que ela ama, apenas por que um dos genitores tem ódio de seu ex-companheiro (a).

Acho que ela nunca parou pra pensar que Pai, tem os mesmos direitos e deveres que a mãe, independente de pensão alimentícia?

A mãe ALIENADORA, dita as regras de visitação (mesmo juiz tendo decretado por exemplo visitação a cada 15 dias, passando o fim de semana com o pai, mas ela não deixa o filho dormir por com pai) por que ela acha que o filho é só dela. Ela quer ditar os dias de visitação, o local de visitação, com quem o filho deve se relacionar (apenas com ele) ou seja, o Pai não pode ter contato com seus amigos e familiares próximos por que a mãe já colocou um montão de caraminhola na cabeça do filho, fazendo ele ficar robozinho. Sim, robozinho. Sabe como? Então vou explicar.

Já ouviu falar em algoritmo?

É o conjunto das regras e procedimentos lógicos perfeitamente definidos que levam à solução de um problema em um número finito de etapas.

Vou dar um exemplo curto e grosso. Seu filho está sentado no sofá e você manda ele jogar o lixo fora. Aí você descreve o algoritmo dessa ação em etapas: João se levanta do sofá, vai a cozinha, não encontra o lixo, então vai a área de serviço, localiza o lixo, vai até a porta de frente e coloca o lixo na rua, volta pra casa e senta no sofá novamente.

Parece que eu mudei de assunto né? Então vamos ao algoritmo na Alienação Parental.

Pai casado: Filho, vamos a casa da sua tia? O filho responde: Hoje? Vamos pai, gosto da minha tia, a lúcia vai estar lá? Felicidade total!

Pai divorciado: Filho, vamos a casa da sua tia? Respostas do filho:

Que tia? Quem vai estar lá? Tem comida pra eu comer? Que comida vai ter lá? Vai ter algum amigo seu lá? Eu não quero dormir lá.

Aí o Pai trás respostas que quebram a sequência algoritma da alienação: Só estarão na casa da sua tia, quem te ama. Pronto, o filho fica tentando processar outra informação e não consegue.

Imagine, seu filho de 10 anos te fazendo uma série de perguntas, para um simples passeio, se ele nunca fez pergunta alguma quando você era casado com a mãe dele?

Você informa que vai buscar o filho e a mãe diz: Se ele quiser ir… Mas vamos dormir na casa do avô: Aí ela diz: Se ele quiser dormir… Daí você vai reconhecendo esses traços.

O que eu quero com isso? Alienação Parental é crime.

Junte todas as provas possíveis e denuncie o genitor que está ferrando a cabeça do seu filho. Peça na justiça ajuda psicológica. E prove. Por que se houver traços da síndrome de Alienação Parental, o genitor vai preso, da mesma forma que o ex-cônjuge vai preso por falta de pagamento de pensão.

Não aceite histórias de (seus filhos vão crescer e vão entender) véi, a melhor fase da criança é a formação, é aquele período de 0 até os 18 anos. A melhor fase pode ser ferrada se você Pai ou Mãe, não deixar as diferenças de lado e deixar o outro estreitar os laços com seus filhos da maneira que acharem melhor.

Procure a vara de família e processe. Corra atrás dos seus direitos.

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Alexandre Cruv

Empreendedor, Amante de Gestão, Marketing, Mídias Sociais e principalmente um Pensador.